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Os furacões das festas de aniversário

Sempre gostei muito de festa de aniversário infantil, se não fosse um porém: as crianças que frequentam o local.

Paradoxo? Sim, pois festa de aniversário infantil está para crianças assim como crianças está para festa de aniversário infantil.

Mas aqui neste post eu me refiro ao comportamento dos pequenos nas festas.

Antes, eu frequentava as festas como convidada adulta e já ficava horrorizada, e atualmente, fico mais absurdamente indignada porque não espero que minha filha venha a aprender alguns comportamentos que eu super desaprovo, e que pra mim, são sinal sim de falta de limite e educação.

Vou listar aqui algumas coisinhas que tenho observado:

1. Nos brinquedos
Sempre os pais deixam os filhos sem supervisão. Até aí tudo bem, super entendo, porque os pais também tem direito de curtir a festa, e se os brinquedos estão ali, é para distrair os pequenos.
Mas eu penso que só se deve deixar o filho sozinho quando se tem certeza que o mesmo é obediente e será capaz de seguir a regra dos monitores, bem como respeitar o espaço das outras crianças.
Recentemente fui a uma festa onde um menino um ano maior que Leti simplesmente não deixava nenhuma outra criança brincar na cama elástica. Ele simplesmente deitava, se esperneava, jogava as pernas para o alto, rolava na cama elástica, até que eu e mais 2 mães tiraramos as nossas  indefesas crias do brinquedo e demos todo o espaço para ele.
Um outro, entrou na piscina de bolinhas e jogava todas as bolinhas fora, mesmo com os apelos desesperados do monitor que pedia para que ele não fizesse aquilo. Ele ignorava e continuava. Quando outra criança entrou na piscina, ele começou a bater. E onde estava o responsável por este furacão? Não sei.

2.No salão
Crianças grandes e pequenas correndo desesperadas pelo salão. Passam pela decoração, passam embaixo das mesas, correm e esbarram nos garçons. Em um desses, vi crianças pegando a decoração da festa e chutando, fazendo futebol. E tinha animador para distraí-las!
E onde estavam os pais dessas pequenas criaturas abençoadas? Não sei.

3. Na hora dos parabéns
Sei do fascínio que o fogo exerce sobre nós desde os primórdios da humanidade, e não é de admirar que as crianças também sintam-se fascinadas pela chama da vela. Mas elas se empenduram na mesa do bolo, apagam a vela no lugar do aniversariante, gritam, lutam com suas espadas de bolas por cima do bolo  e eu vejo a hora de tudo aquilo despencar por cima de todos e o que era pra ser uma festa tornar-se-ia uma tragicomédia!
E onde estão os pais? Não sei, acho que sumiram da festa!

Da minha parte, faço o possível para que Ana Letícia não aprenda tais coisinhas. Quando vou a festas infantis, chego muito mais cansada, porque não deixo ela sem supervisão nos brinquedos, não deixo correr pelo salão, explico que tudo aquilo ali faz parte da festa e que portanto não devemos mexer. Tempo nos brinquedos é outra coisa que procuro monitorar, afinal, outras crianças também querem brincar.

Na minha opinião, penso que isso é o mínimo de bom comprtamento que devo ensinar ao estra em espaços coletivos. Vocês também concordam que é muito desagradável presenciar situações assim?

7 comentários:

Unknown disse...

Marina, é desagradável mesmo! Eu também fico de olho nas crianças e volto um trapo pra casa, mas não porque ache que não se comportarão bem (elas são educadíssimas, cof, cof), mas por extremo zelo mesmo, pra não se machucarem, não irem ao banheiro sozinhas, não se perderem (principalmente em festas lotadas e com mesa de convidados longe dos brinquedos). Enfim, todo cuidado é pouco.

Bjos e uma ótima semana!

Simone Scalabrini disse...

É absurdo sim, Marina.

Uma vez presenciei num aniversário no meu prédio, uma criança entrando no meio do aniversariante e dos pais na hora do parabéns. A mãe desse menino não fez nada, mesmo reparando que os pais do anivesariante não estavam nada satisfeitos.

Dá vontade de sumir de vergonha numa hora dessas, num dá?...

Bjs!!!

Carol Liôa disse...

é amiga, normalmente são os pais q se sentem aliviados de tirarem os olhos d cima das crianças! uma vez fui ao teatro assistir o pequeno principe, na primeira fileira tinha um casal com duas crianças, as crianças estavam com bombinhas e passaram o espetaculo todo jogando bombinhas no chão!! e os pais? do lado so axando graça! axo ridiculo isso tb viu! bjs

Ju do Pinguinho da Mamãe disse...

Situaçao complicada, não...
Bom...
Ah, tem selinho lá no Blog.
Bjs
Ju

Elisabeth disse...

Olá!
Tenho que concordar com tudo o que você escreveu! As crianças costumam copiar muito do que veem os outros fazerem, então, se não forem orientadas repetidamente, acabam por imitar comportamentos impróprios. E não é só nas festas que ocorrem, no playground do meu prédio há uma turminha horrorosa que quando aparece, eu saio de lá com minha filha. Eles nunca estão acompanhados dos pais e não respeitam o espaço coletivo. Já dei bronca, já reclamei... Prefiro dar uma volta, fazer outras atividades e me afastar... Eu costumo chamar esses pais de bananas de pijamas! Não dão limites, não dão bons exemplos e acham que o mundo está ao seu dispor. Educar dá trabalho e é cansativo mas, o tempo dirá os frutos que cada um irá colher! Bjks e ótimo feriado!

Unknown disse...

Você está certíssima, pais que realmente amam seus filhos os educam para eles serem queridos e aceitos em qualquer lugar, no final das contas educar bem é sinal de amor, esses pais que deixam os filhos soltos, sem limite e não respetiando autoridade não sabem o que vão causar no futuro dessas crianças, adultos mal educados e não "queridos", uma pena não eprceberem isso, ótimo post,
bjs

Dilberto L. Rosa disse...

Saudações cruzmaltinas para você, minha cara (vamos reverter urgentemente aquele 3 x 0 em casa tão difícil de engolir, hein?!)!

"E onde estavam os pais dessas pequenas criaturas abençoadas? Não sei" - adorei isso! Também fico a me perguntar onde foi que começou o hiato, a lacuna entre a criação que nossos pais nos deram e a que estão dando a essas crianças de hoje (em sua maioria)! Verdadeiro absurdo de quem parece ter apenas "jogado" crianças ao mundo porque é bonitinho tê-los, deixando a responsabilidade para a televisão, a escola e os vizinhos... Uma tristeza!

Por aqui, certa feita, comemorei o aniversário de minha esposa e um amigo em comum, que inventou de trazer o filho de uns 3 anos, olhava sem dizer nada o moleque atrevido pegar tudo da decoração da casa - até que eu tive de me insurgir e tomar tudo das mãos dele, dizendo coisas simples que o danado do pai não sabia dizer... Triste!

Enfim, é fazermos a nossa parte até que nossos filhos passem a dar o exemplo, ainda que de forma indireta: recentemente, uma vizinha cujo filho é o terror das festinhas do condomínio, visitou Jandira e ficou impressionada com a educação e os modos de Isabela, bem menor que o pequerrucho dela - "Ela não mexe em nada?!?!", admirou-se a tola mamãe ausente... Oremos...

Um abração e aguarde correspondência (atrasadíssima) da Família Rosa em retribuição a sua cartinha (nem reclamo mais da ausência das críticas literárias da Letícia sobre o conto, ré, ré)!

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