Não é que eu seja uma mãe super chata e rigorosa,daquela que não deixam o filho por a mão na boca, mas sempre acreditei que crianças deveriam estar fora de alguns programas de adultos. Não gosto de levar minha filha a bares adultos, preservo a audição dela evitando levar em festas muito barulhentas, com som muito alto, ou que abusem de músicas com mensagens fora do padrão infantil (moro em Salvador, e por aqui os estilos musicais atuais não são nenhuma maravilha).
Gosto também de preservar o soninho dela, então, quando o programa envolve chegar muito tarde ou tirar a rotina do sono vespertino, evito de sair. Outro ponto fundamental é que trabalho 40 hs semanais, chego em casa a noite e não acho justo que toda vez que eu deseje ir para a balada deixe minha pequena com a avó ou a tia.
Evito mesmo, e com isso, meus programas andam ficando escassos.
Não considero sacrifício algum. Tenho convicção de que estou dando o melhor que posso para minha filha. Ela precisa da minha companhia. Hoje, percebo que esta história de qualidade de tempo não é tão verdadeira assim. Claro que tempo de sobra não significa necessariamente qualidade, mas como dar qualidade sem destinar tempo?
Enquanto ela for mais dependente de mim, considero que estou fazendo o melhor.
Formação de caráter, é o que acredito que estou fazendo.
Leti, Tia Maysa e Mamãe, numa de nossas tardes |
1 comentários:
Que foto mais linda...felicidade escorrendo pra todos os lados...
Postar um comentário